IPC-IG fará avaliação formativa de magistrados do Trabalho

Por IPC-IG

Acordo foi assinado pelo diretor da Enamat, ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho; pelo diretor da ABC, embaixador Ruy Pereira; e pelo representante-residente adjunto do PNUD, Carlos Arboleda.

Acordo foi assinado pelo diretor da Enamat, ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho; pelo diretor da ABC, embaixador Ruy Pereira; e pelo representante-residente adjunto do PNUD, Carlos Arboleda.

 

O Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) irá desenvolver estudos e pesquisas para a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) com o objetivo de compreender o modo como diferentes países organizam sua jurisdição trabalhista, por meio de análises comparativas com o Brasil.

Serão realizados estudos de caso de cinco países que possuem o sistema judicial trabalhista parecido com o do Brasil, a saber: África do Sul, Argentina, Coreia do Sul, México e Portugal. Também será feito um estudo de caso sobre o Brasil, que irá contemplar a compreensão dos aspectos que influenciam o desempenho dos magistrados do Trabalho, por meio de avaliação do processo e do modelo formativos adotados pelas escolas judiciais.

A coordenadora de pesquisa do IPC-IG, Diana Sawyer, explica que o Centro tem vasta experiência em pesquisas globais comparativas, o que permitirá analisar in loco o sistema judiciário, especialmente de trabalho. Além disso, o IPC-IG tem expertise em avaliação de programas e políticas sociais e pode efetuar uma avaliação formativa e de processo para calcular a aderência dos programas de treinamento da Enamat ao perfil dos alunos de várias cortes, assim como a trajetória profissional dos egressos.

"Esses objetivos requerem um concerto de diferentes metodologias de coleta e de análise, combinando harmonicamente pesquisas de natureza qualitativa e quantitativa, assim como abordagens analíticas de avaliação em que se procurará conciliar estudo de perfis e de história de vida", explica a pesquisadora.

O projeto, que tem a duração prevista de dois anos, será realizado graças a um acordo firmado entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Com informações do PNUD
Foto: ©PNUD/Vanessa Beltrame