Resumo:Embora os programas de transferência de renda já venham sendo implementados e avaliados há quase uma década, muito pouco se sabe sobre como eles afetam as famílias localizadas em comunidades onde o programa foi implementado, mas que não são oficialmente registradas no programa (porque não são elegíveis ou porque não estão dispostas a participar). A grande maioria das avaliações tem foco nas famílias oficialmente registradas. Os programas de transferência de renda, no entanto, podem afetar todas as famílias que vivem em uma comunidade, mesmo aquelas que não participam deles. Por que devemos nos preocupar com as famílias não-participantes? Em muitos casos, aqueles considerados “inelegíveis” ao programa estão longe de estar o que consideraríamos “bem de vida”. Já que os orçamentos do governo e dos doadores muitas vezes só são suficientes para incluir os “mais pobres dos pobres” nos programas, algum grau de pobreza ainda persiste, entre as famílias inelegíveis para o programa (Lehmann, 2009a). Se um programa de transferência de renda exerce grandes efeitos colaterais positivos sobre as famílias não-participantes do programa, então as avaliações centradas unicamente nos participantes do programa subestimam o impacto global exercido sobre a pobreza. (...)

Palavras-chave:Externalidades, Programas de Transferência Condicionada de Renda, Escolaridade, Saúde, Economia Comunitária
Data de publicação:
Tipo/Issue:Policy Research Brief/13
ISSN:2358-1379

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