O IPC-IG e a plataforma socialprotection.org participaram de um workshop do grupo de trabalho sobre proteção social digital, do SPIAC-B, em Bonn

Por IPC-IG
Foto: Arquivo

Krista Joosep Alvarenga, analista de pesquisa do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), e Mariana Balboni, oficial sênior de projetos do IPC-IG e coordenadora da plataforma socialprotection.org, e Maria Teresa Amaral Fontes, do PNUD Brasil, participaram do um workshop sobre o “Manual de Registros Sociais Dinâmicos e Sistemas de Informação Social Interoperáveis”, relacionado à Inter-Agency Social Protection Assessments (ISPA), de 7 a 8 de novembro em Bonn, na Alemanha. 

O manual é uma iniciativa liderada pelo Banco Mundial e desenvolvida no âmbito da ISPA. É uma das atividades do grupo de trabalho sobre proteção social digital do Inter-Agency Cooperation Board (SPIAC-B), liderado pela agência de cooperação alemã, Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ GmbH). O SPIAC-B em si é um "mecanismo entre agências - composto por representantes de organizações internacionais e instituições bilaterais -, para melhorar a coordenação global e o engajamento sobre questões de proteção social e conduzir a cooperação internacional em ações orientadas pelas demandas de cada país".

Além dos representantes do IPC-IG, os participantes do workshop incluíam especialistas trabalhando na digitalização da proteção social da GIZ, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Associação Internacional de Segurança Social (ISSA), da Comissão Europeia e do Programa Mundial de Alimentos (PMA). As atividades focaram na definição da terminologia, da arquitetura e do enquadramento conceitual do manual  através de discussões aprofundadas. 

De acordo com Krista Alvarenga, as ferramentas ISPA são importantes instrumentos de proteção social que as agências e os parceiros da ONU criaram por meio de esforços coordenados. Elas oferecem metodologias práticas que podem ajudar os governos a melhorar seus sistemas de proteção social, analisando seus pontos fortes e fracos e propondo opções para novas ações. Ela destacou ainda que, como essa ferramenta ISPA exige contribuições de especialistas e, especialmente, a construção de consenso, as discussões presenciais em Bonn foram cruciais.