O IPC-IG está trabalhando em um novo projeto relacionado às respostas de proteção social à COVID-19 nos países do Golfo

Por fabiana.sousa
Photo: Foly_21 / Canva

O Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), em parceria com o Escritório da Área do Golfo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e com o Escritório Regional do UNICEF para o Oriente Médio e Norte da África (MENA, na sigla em inglês) estão trabalhando em um novo projeto relacionado às respostas de proteção social à crise de COVID-19 nos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG).

A crise de COVID-19 representou uma ameaça para a economia global e para as vidas e meios de subsistência de milhões de pessoas. Nesse contexto, os governos do GCC promulgaram políticas fiscais e monetárias com diferentes pacotes de proteção social, principalmente focados em proteger o emprego e a subsistência de seus cidadãos. Embora as respostas tenham sido imediatas e substanciais, ainda são necessárias evidências sólidas para mensurar quão eficazes e equitativas foram essas intervenções e estratégias.

O projeto intitulado "Resposta da proteção social à crise de COVID-19 nos países do GCC: análise e lições para construir sistemas de proteção social sensíveis a choques" tem como objetivo mapear as respostas de proteção social à pandemia implementadas por quatro países do GCC (Bahrein, Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos). Isso será feito por meio da documentação das respostas e dos mecanismos de assistência social implementados e do aprofundamento nos aspectos específicos dos programas utilizados para alcançar os mais vulneráveis (incluindo, mas não se limitando a famílias de baixa renda e chefiadas por mulheres, pessoas com necessidades especiais ou deficiências, desempregados, mulheres, jovens, crianças, idosos e migrantes).

O relatório reunirá lições aprendidas relacionadas às respostas à COVID-19 – tanto de sucessos quanto de falhas – para auxiliar políticas e programas na construção de sistemas de proteção social sensíveis a choques, e que potencialmente respondam a crises futuras. A pesquisa se baseará em dados e evidências secundárias, incluindo relatórios e outras fontes relevantes, a fim de esclarecer a eficácia da resposta obtida, além de identificar consequências não intencionais, como erros de inclusão/exclusão.

Também serão fornecidas recomendações sobre ajustes e melhorias que tornariam os sistemas de proteção social existentes em cada país mais equitativos, sensíveis a choques e sensíveis às populações vulneráveis.